PATRICIA LINO
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Cover. Brazilian edition. 
​Afterword by José Luiz Passos
​October 2020.

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Cover. Portuguese edition.
Preface by Anna M. Klobucka
Afterword by Patrícia Martins Marcos
​December 2020.

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BOOK TEASER


​LANÇAMENTO DA EDIÇÃO PORTUGUESA
23 DE JANEIRO DE 2021
COM PEDRO EIRAS

LANÇAMENTO DA EDIÇÃO BRASILEIRA
11 DE DEZEMBRO DE 2020
COM ANDRÉ CAPILÉ, LAURA ASSIS E LEONARDO VILLA-FORTE

APRESENTAÇÕES OUT 2019-ABRIL 2021
​OXFORD UNIVERSITY
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
UMASS DARTMOUTH
UNIWERSYTET JAGIELLONSKI (POLÓNIA)
SAN DIEGO STATE UNIVERSITY
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS (UL)
UNIVERSIDADE DE LISBOA
ROSA IMUNDA (PORTO)
UNIVERSIDADE DO MINHO
GSA - A GRALHA (PORTO)

O KIT DE SOBREVIVÊNCIA DO DESCOBRIDOR PORTUGUÊS NO MUNDO ANTICOLONIAL

© Edições Macondo. Outubro 2020
© Douda Correria. Dezembro 2020


Patrícia Lino não inventou o poema-piada, é claro; mas inventou uma forma de literatura verbo-visual profundamente irônica, e cujo alvo é a vulnerabilidade do descobridor português em meio a um mundo que o desautoriza. A autora nos oferece um kit contendo objetos, rotinas e saberes destinados a aplacar a solidão saudosa do descobridor de araque, hoje em zona de risco. Entenda-se literatura-kit como uma de uso prático; sintética e útil como são, por exemplo, os Band-Aids.

[Edição brasileira. Excerto do posfácio de José Luiz Passos]


A autora, cuja vocação pedagógica se alia magistralmente, neste livro, ao seu ofício de poeta e artista visual, constrói um repertório de objetos/memes que é simultaneamente um exercício arqueológico e uma sátira brilhante à solidificação do consenso nacional (ainda) maioritário à volta da imagem higienizada e decorativa da herança colonial portuguesa. Embora esta herança tenha sido trabalhada e questionada numa variedade de fórmulas discursivas e géneros artísticos ao longo dos tempos, a intervenção do registo satírico ou humorístico neste repositório é uma ocorrência comparativamente rara, pelo menos em Portugal (já que no Brasil, desde o tributo à deglutição do Bispo Sardinha no Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade, este registo tem frutificado em realizações múltiplas e variadas).

[Edição portuguesa. Excerto do prefácio de Anna M. Klobucka]
​


Volto-me ao mesmo ponto, agora um pouco outro: o risco do riso. Lino aposta seu sonho na proliferação da piada. E faz tanto e tão e tão bem, que O kit, como eu já disse, não cabe mais no bolso; ou cabe, mas só como o livro do kit que ele mesmo é. É um livro exauriente, talvez mesmo autoexaurido, sinal claríssimo da inventividade-dínamo de Lino. E, sendo assim, seu risco extrapola até chegar ao ponto em que as piadas, mesmo que hilárias, começam a perder o sentido. Há algo de em linha reta, ou de faca só lâmina (se meu bairrismo pesar demais), que para de oferecer o riso confortável e começa a oferecer porradas. Eu, leitor, me inverto por vezes de compatriota-poeta da poeta em vítima do riso; eu, recolonial no espelho. Uma piada a mais, e posso me explodir.

[Excerto da resenha de Guilherme Gontijo Flores. Ler aqui.]


Entretanto, em 2020, munido dos objetos que compõem o kit, o descobridor português, ridicularizado e atado ao passado, não terá a menor chance de sobreviver neste mundo anticolonial que nós — que aqui falamos, escrevemos, editamos, pensamos a literatura e a arte como instrumentos de resistência e insistência — estamos construindo, e é esta, portanto, a reviravolta perfeita; o motivo que talvez nos faltasse para, além de rir, também sorrir.

​[Excerto da resenha de Laura Assis. Ler aqui.]



Com o seu gesto de publicação do kit, Patrícia Lino constata, ao mesmo tempo que atesta, que os “objetos imaginários” são tão históricos quanto “os objetos históricos”. Isso não significa que não haja diferenças entre o discurso literário e o discurso histórico (e os meios de que cada um dos discursos dispõe para levar adiante as disputas políticas, sociais, etc.). Isso significa que seus dois tipos de objetos, por assim dizer, passam a atravessar os cotidianos português e brasileiro, na exata medida em que disputam uma leitura do fato histórico em questão. Ambos ocupam o tempo presente. Um, por entender o presente como única temporalidade em que se faz possível qualquer ação, resposta ou indagação. Outro, por nunca ter deixado de ocupar o tempo presente, nas sucessivas “renovações” que o permitiram “se manter como tal”, tendo-se em vista a predominância da visão colonialista e todas as consequências no que diz respeito às determinações identitárias ao longo dos séculos.

[Excerto da resenha de Ana Cristina Joaquim. Ler aqui.]
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